༺ཉི།FrUDU།ཉྀ༻InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/ Notícias, ações e muito mais sobre investimentos. Informação que vale dinheiro. Mon, 06 May 2024 02:04:54 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.5.2 //www.yumisaitoporno.online/wp-content/uploads/2019/10/IM-Favicon.png?fit=32%2C32&quality=70&strip=all ༺❦vZyHT❦༻InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/ 32 32 161989173 ༺ཉི།TZMHi།ཉྀ༻InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/mercados/novo-infomoney-homepage-site-reformulado-cobertura-ampliada/ Mon, 06 May 2024 01:28:28 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2446113 Com mais de 20 anos de história, o maior e mais completo ecossistema de informação sobre economia, investimentos e negócios do País dá mais um passo pela democratização de conteúdos financeiros de qualidade

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Um novo InfoMoney estreia nessa segunda-feira (6). Com mais de 20 anos de história, o maior e mais completo ecossistema de informação sobre economia, investimentos e negócios do País dá mais um passo pela democratização de conteúdos financeiros de qualidade ?uma missão que assumiu para si desde que foi criado, em 2001.

No site, isso se traduz em uma experiência totalmente reformulada para o consumidor de informação. Uma nova homepage – página inicial do portal – entra no ar, inspirada no que é o estado da arte do mercado global de jornalismo financeiro. A nova arquitetura favorece uma navegação fluida e intuitiva para os mais de 70 milhões de usuários que acessam o site a cada ano.

A homepage do novo InfoMoney amplia o volume de informação disponível para os leitores, ao mesmo tempo que facilita a identificação das notícias que realmente importam para cada perfil. Para os que buscam se informar rapidamente sobre mercados, a cobertura de hard news ao vivo se destaca em primeiro plano. Para quem quer ir mais fundo, as análises dos fenômenos econômicos acompanharão as notícias “quentes?como conteúdos relacionados.

Na nova versão do InfoMoney, o leitor também terá mais acesso a conteúdos multiplataforma, como vídeos e podcasts, que passam a ser intercalados com os textos do site. Ganham destaque ainda os canais segmentados IM Business, focado em empresas e negócios, e IM Trader, dedicado ao público trader, identificados com cores diferentes na homepage.

“?uma revitalização completa do portal para melhor experiência da nossa audiência e de nossos parceiros. Além do espaço editorial, novos formatos publicitários para anunciantes e maior destaque para os conteúdos de marca [branded content] produzidos pelo MoneyLab também são valorizados na homepage”, diz Matheus Lombardi, CEO do InfoMoney. “O coração da cobertura continua ancorado no mercado financeiro, mas nossa ambição vai muito além. Vamos seguir trabalhando duro todos os dias para entregar o melhor conteúdo do Brasil e do mundo para nossa audiência”.

Novas coberturas

A dinâmica do mercado financeiro ?em especial a movimentação da Bolsa, dos juros e das moedas ?segue como o carro-chefe do InfoMoney. Mas novas coberturas estão sendo incorporadas, atendendo aos anseios de uma audiência altamente conectada e exigente.

O canal IM Business, por exemplo, passa a direcionar esforços para a cobertura de segmentos menos tradicionais da economia, como os negócios do esporte ?além daqueles que já estavam desde o início no bojo do projeto, como inovação e agronegócio, por exemplo.

Além disso, uma série de novas parcerias estão sendo colocadas em marcha. Em abril, por meio de um acordo com o The New York Times Licensing Group, o InfoMoney passou a publicar reportagens e vídeos sobre negócios produzidos por três dos mais relevantes veículos do segmento no mundo: The New York Times, Harvard Business Review e Fortune.

O InfoMoney está presente na vida dos investidores brasileiros por meio de um ecossistema multiplataforma composto de site, newsletters, eventos, comunidades em aplicativos de mensageria e 18 redes sociais. Sua marca é amplamente reconhecida ?não por acaso seu canal no WhatsApp Canais tornou-se o maior da imprensa brasileira de economia, investimentos e negócios em menos de dois meses. Atualmente, já são mais de 645 mil inscritos.

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ༀ꧁꫞NrEzL꫞꧂ༀInfoMoney //www.yumisaitoporno.online/politica/enchente-isola-porto-alegre-e-aprofunda-gestao-da-pior-crise-climatica-do-brasil/ Mon, 06 May 2024 00:23:10 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2451397 Chuvas deixam 19 barragens em estado de atenção no Rio Grande do SulAguas cobrem ruas e avenidas da capital gaúcha em pontos que nunca haviam sido alcançados pelas cheias e expulsam de casa milhares de moradores

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O Rio Grande do Sul está envolto há dias numa tarefa dramática: ao mesmo tempo que conta seus mortos ?já são 78, segundo números mais atualizados da Defesa Civil ? corre para localizar gente desaparecida, manter vivo quem se feriu e resgatar “ilhados”, para que mais ninguém entre nas estatísticas macabras que causam dor a uma população que ainda se recuperava da passagem de um ciclone, que deixou 54 óbitos e um rastro de destruição por onde passou, em 2023. O estado enfrenta o segundo evento climático em menos de um ano ?só que desta vez mais forte e sem precedentes.

Até o momento, 780 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pela maior enchente registrada na história do estado ?e que coloca o Brasil na lista dos países mais afetados pela desordem do clima. Os números do caos seguem: ao menos 261 mil pontos estão sem energia elétrica e outras 854 mil residências gaúchas não têm água. Os serviços de telefonia e internet não estão funcionando em dezenas de municípios.

Segundo a Defesa Civil, há 110 trechos de rodovias com bloqueios totais ou parciais pelo rompimento de pontes, acúmulo de água ou desabamento de encostas ?entre elas, algumas das principais vias que cortam o Rio Grande do Sul, como as BRs 116 e 386.

A água serpenteou pelo interior do estado ao longo dos últimos dias e, agora, chega com mais força à capital, Porto Alegre, que se vê isolada por terra ?com a rodoviária e importantes vias de acesso tomadas por água e lama ?e pelo ar, com o aeroporto Salgado Filho fechado sem nenhum avião autorizado a fazer pouso ou decolagem.

Veja aqui o que fazer se você tem voo marcado com chegada ou saída para Porto Alegre.

Porto Alegre ilhada

Mesmo mais estruturada, a situação de Porto Alegre preocupa. O lago Guaíba, cartão-postal que margeia a capital gaúcha, é o repositório do aguaceiro que escorreu pelo interior e fez subir o seu volulme ao nível inédito de 5,3 metros, na tarde de domingo (5).

As águas cobrem ruas e avenidas de norte a sul da capital, incluindo o Centro Histórico, inundam pontos que nunca haviam sido alcançados pelas cheias e expulsam de casa um número ainda incerto de moradores. As aulas escolares foram suspensas, e as escolas da capital viraram abrigos temporários.

O Sarandi, bairro da zona norte com 91,3 mil moradores, foi o primeiro a receber a ordem de evacuação. O transbordamento de um dique deve levar um volume expressivo de água à região, causando destruição às moradias e colocando quem estiver por lá em perigo, alertou o Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic), órgão da prefeitura de Porto Alegre.

Corrida por resgates

O rápido aumento do nível do Guaíba e de seus afluentes provoca uma corrida por resgates em Porto Alegre e nas cidades vizinhas de Eldorado do Sul e Canoas.

Moradores ilhados têm usado as redes sociais e grupos de WhatsApp para compartilhar sua localização em pedidos por socorro, e usuários atualizam mapas online com endereços de pessoas isoladas.

“Precisamos de resgate!!! Água subindo sem parar. Ficando sem bateria? escreveu no X uma mulher de Eldorado do Sul, que estava em um apartamento com 20 pessoas enquanto a enchente ameaçava chegar ao segundo andar do prédio, no sábado (4).

Dezenas de voluntários que praticam esportes náuticos ou pescam no Guaíba se somaram às equipes do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil na busca por moradores que estão em comunidades tomadas pelo rio. Até este domingo, a cidade contabilizava mais de 4 mil resgates.

Moradora da Ilha da Pintada, Kaeli Moraes foi retirada de jet ski de sua casa com o marido e os três filhos quando o alagamento estava a cinco degraus de alcançar o segundo andar. Eles só conseguiram deixar o local porque o pai de Kaeli arrancou as grades da janela da sala, de dentro de um barco, e a família pôde pular para o telhado da residência em frente.

“Teve enchente em setembro, depois em novembro. E, agora, essa. Tudo só piora? disse, mencionando as duas cheias do ano passado que também alagaram as ilhas da capital gaúcha.

Na Usina do Gasômetro, os moradores que chegam têm apenas a roupa do corpo, documentos e, em alguns casos, celulares. De bens materiais, quem tinha bastante e quem tinha pouco ficou sem nada. Nessa hora, a gente tem que salvar a vida da gente? disse o pescador Marcos Brandão, que, resgatado em um barco de pequeno porte, precisou abandonar o pitbull da família em uma laje ainda intacta.

Com o seu jet ski submerso em uma garagem, Fabiano Saldanha pegou emprestado o de um conhecido e, desde sexta-feira (3), calcula que o grupo formado por ele e três amigos socorreu cerca de 50 moradores das ilhas. Os jet skis, conta, circulam na altura dos fios dos postes de luz e passam por cima de carros submersos pelo labirinto de água que engoliu as vias, sob forte correnteza do Guaíba. “A gente entra nas ruas e só ouve ‘socorro? ‘socorro? É muito triste, é uma guerra? relatou.

Equipes de socorristas de ao menos outros nove Estados do país atuam nas operações, sobretudo em localidades onde o socorro precisa chegar do céu. Em uma cena que viralizou nas redes sociais, um homem do Comando de Aviação do Exército quebrou o telhado de uma casa ilhada com um tijolo e içou um bebê em um helicóptero em Lajeado.

Como acompanhar o clima?

Para aumentar o nível de prevenção, a população do Rio Grande do Sul pode fazer um cadastro e receber alertas meteorológicos da Defesa Civil. Basta enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Uma confirmação vai ser enviada e o número ficará disponível para receber as informações.

Também é possível se cadastrar pelo Whatsapp: número (61) 2034-4611. Um robô de atendimento fará a interação e o usuário poderá compartilhar a localização atual ou qualquer outra de interesse para receber as mensagens da Defesa Civil.

Gabinete de crise

O governo federal montou um gabinete de crise para centralizar os trabalhos no Estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao Rio Grande do Sul neste domingo, três dias após a primeira visita desde o início da crise, ao lado de 13 ministros e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Repito e insisto: a devastação a que estamos sendo submetidos não tem precedentes. É momento de somarmos forças em prol do nosso Estado? publicou o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), nas redes sociais, antes de se encontrar com Lula.

Já Lula, após visualizar a destruição do alto, prometeu linhas de crédito para recuperar o caixa de empresas assoladas pela tragédia e um regime diferenciado de envio de recursos financeiros ao Rio Grande do Sul, que vai demorar para ver seu chão seco e recuperado ?em todos os sentidos.

(Com informações de Reuters e Agência Brasil)

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꧁༺๑pZrAo๑༻꧂InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/politica/agua-estocada-corrida-ao-mercado-voluntarios-em-acao-como-vi-a-enchente-no-rs/ Mon, 06 May 2024 00:10:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2451390 Águas das chuvas que atingiram interior gaúcho durante a semana desaguaram no lago Guaíba, em Porto Alegre, a partir de sexta-feira (3); leia relato

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Domingo, 5 de maio. Estou em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, em meio ao caos do pior desastre climático da história do estado.

No momento em que escrevo, grande parte da região metropolitana está inundada, 70% da cidade está sem fornecimento de água, diversos bairros não têm energia elétrica – e uma operação de guerra foi montada para resgatar as vítimas da enchente.

Visão aérea do centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após pessoas serem evacuadas, em 05/05/24 (Foto: Renan Mattos/Reuters)

As águas das fortes chuvas que transbordaram rios e destruíram cidades inteiras no interior gaúcho durante a semana passada chegaram à capital e desaguaram no lago Guaíba a partir de sexta-feira (3).

O lago que banha a capital encheu e alcançou a altura recorde de 5,32 metros na madrugada de domingo. A marca anterior era de 4,76 metros, registrada em uma enchente histórica em 1941.

O Cais do Porto – que em março foi o palco do South Summit, um evento de inovação – foi engolido pelas águas e desapareceu. Cartões postais da cidade, como o Mercado Público, a Casa de Cultura Mario Quintana e a orla do Guaíba – só são acessíveis de barco.

“A cheia foi tão grande que chegou a 50 metros do apartamento dos meus pais, que moram em um bairro a 1 quilômetro de distância do Guaíba?/p>

As cenas de drones mostrando a cidade alagada, que viralizaram nas redes sociais, não dão a dimensão do impacto no cotidiano da cidade. Neste domingo, segundo o prefeito Sebastião Melo, 70% da capital está sem água. O desabastecimento ocorre porque quatro das seis estações de tratamento estão inundadas e sem energia elétrica.

Meu bairro está entre os afetados. Por aqui, enchi panelas, baldes e bacias, já que o abastecimento só deve voltar quando as águas do Guaíba retrocederem.

Além da falta de água, o centro da cidade e bairros adjacentes à inundação estão sem energia elétrica desde sexta-feira (3). A CEEE Equatorial, distribuidora de energia elétrica, anunciou o desligamento da rede por motivo de segurança

A falta de água e energia elétrica fez milhares de porto-alegrenses correrem aos mercados para tentar estocar produtos essenciais. Em dois próximos da minha casa, água mineral, ovos e papel higiênico já estavam esgotados.

Aqui, estamos ilhados. Para sair de Porto Alegre ou chegar à cidade de forma segura, há apenas duas estradas transitáveis, segundo as autoridades: a RS-118 ou RS-040. As outras vias estão alagadas ou danificadas.

O aeroporto está com as operações suspensas após a pista ter inundado. A rodoviária e os trilhos do sistema de trens intermunicipais estão embaixo da água.

Para além do caos

Em meio à tragédia, algo se destacou mais do que o caos: a solidariedade. Fiquei emocionando nos pontos de coleta da Defesa Civil em que levei doações e colchões, e surpreso com a quantidade de voluntários trabalhando. Centenas de pessoas comuns sensibilizadas pelo sofrimento do outro.

Os voluntários não estão só nos abrigos ou pontos de coleta. Há muita gente utilizando seus próprios barcos, botes e jet-skis para resgatar vítimas nos locais mais afetados pela enchente. A adesão foi tamanha que a prefeitura de Porto Alegre encerrou o cadastro de voluntários neste domingo – foram mais de 15 mil inscritos. Afirmo categoricamente: sem os voluntários, o enfrentamento da tragédia teria sido muito pior.

O sofrimento, no entanto, está longe de acabar. Milhares de pessoas seguem ilhadas em telhados e precisam ser resgatadas na região metropolitana. O nível do Guaíba ainda está em torno de 5,30 metros – e, segundo especialistas, só deve baixar se não houver chuvas fortes nos próximos dias.

Essa é a esperança. Até lá, vamos cuidar uns dos outros e ajudar quem mais precisa.

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꧁❦༺RSfnP༻❦꧂InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/politica/deficit-zero-em-2024-ainda-e-dificil-mas-analistas-veem-chance-aumentar/ Mon, 06 May 2024 00:00:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2450878 Movimento contrasta com reversão de expectativas observada no mercado financeiro após mudança da meta fiscal de 2025

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Na contramão do cenário de reversão de expectativas observado no mercado financeiro após o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), analistas políticos aumentaram as apostas em um desempenho melhor das contas públicas em 2024.

É o que mostra a 55ª edição do Barômetro do Poder, levantamento mensal feito pelo InfoMoney com consultorias e analistas independentes sobre alguns dos principais temas em discussão na política nacional.

Segundo o levantamento, realizado entre 25 e 30 de abril, cresceu o número de especialistas que veem chances favoráveis de o governo federal cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024. O grupo, que somava 0% entre agosto de 2023 e fevereiro de 2024, passou para 7% em março e agora representa 25% da amostra.

Já os que veem chances baixas, que chegaram a representar 100% dos entrevistados em dezembro de 2023, caíram para 57% em março e agora somam 50%. Outros 25% consideram a probabilidade moderada.

Considerando uma escala de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta), a probabilidade média atribuída pelos participantes para o cumprimento da meta atual ficou em 2,50 ?apesar de ainda abaixo dos 3,00 regulares, representa um avanço de 0,14 ponto em um mês.

O Barômetro do Poder também registrou uma queda nas apostas de uma mudança na meta de resultado primário de 2024. Pelo novo marco fiscal, o objetivo, que neste ano é de equilíbrio das contas públicas, tem uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) ?o que neste caso permite um desequilíbrio de até R$ 28,8 bilhões sem que gatilhos fiscais tenham que ser acionados.

Segundo o levantamento, 92% dos entrevistados apostavam, em fevereiro, em mudança da meta fiscal. O grupo recuou para 64% em março e agora soma 42%. Já os que veem chances reduzidas foram de 0% para 17% em um intervalo de dois meses. Considerando a mesma escala de 1 a 5, a probabilidade média atribuída pelos especialistas para a alteração ficou em 3,25 ?recuo de 0,46 ponto de março para cá.

Caso a meta fiscal seja alterada, os analistas se dividem sobre o cenário. Quanto ao timing, 50% acreditam que a mudança ocorreria no terceiro bimestre do ano. Já em relação à magnitude, 36% apostam em um déficit de 0,5% do PIB (que permitiria um desequilíbrio de até 0,75%, pela banda de tolerância do arcabouço fiscal) ?mesmo percentual dos que acreditam em déficit de 0,25% (com tolerância até 0,5%).

Questionados sobre o desfecho da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo governo no Supremo Tribunal Federal (STF), os analistas políticos veem boas chances de o Poder Executivo sair vitorioso nos três flancos: A) inconstitucionalidade da prorrogação da desoneração da folha a 17 setores econômicos (4,00); B) inconstitucionalidade da redução de alíquota para a contribuição previdenciária de municípios (4,18); e C) constitucionalidade da limitação para a compensação tributária de créditos de decisões judiciais (4,18).

“Com dificuldades em pautas arrecadatórias no Legislativo, o governo Lula claramente utiliza do bom trânsito junto ao Judiciário como uma forma alternativa de construir governabilidade. Prova disso é a suspensão liminar que suspendeu a desoneração da folha para 17 setores e pequenos municípios. O movimento, no entanto, é arriscado, e tende a incentivar pautas ‘anti-STF?no Congresso Nacional”, disse um analista político.

Já em relação a pautas-bomba?em tramitação no Congresso Nacional, 63% dos analistas políticos consultados atribuem probabilidade elevada de o veto de Lula à distribuição de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissões ser derrubado.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio, por outro lado, é vista com baixas chances de avançar nas duas casas legislativas por 64% dos entrevistados. O texto institui parcela mensal de valorização por tempo de serviço (sem limitação do teto constitucional) dos magistrados e do Ministério Público, além de outras categorias, e é vista pela equipe econômica do governo como um risco para as contas públicas.

“O governo Lula depende do STF para impedir as pautas-bomba de Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. Esta dependência tem um custo político, que joga no colo de Lula todas as decisões do STF”, pontuou outro analista político consultado pelo levantamento.

Metodologia

Esta edição do Barômetro do Poder ouviu 8 consultorias políticas ?Ágora Assuntos Políticos; Control Risks; Eurasia Group; MCM Consultores; Medley Global Advisors; Prospectiva Consultoria; Tendências Consultoria Integrada; e Warren Rena ?e 4 analistas independentes ?Antonio Lavareda (Ipespe); Carlos Melo (Insper); Rogério Schmitt (Espaço Democrático) e Thomas Traumann (Traumann Consultoria).

Os questionários são aplicados de forma eletrônica. Conforme combinado previamente com os participantes, os resultados são divulgados apenas de forma agregada, sendo mantido o anonimato das respostas.

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꧁EtUPU꧂InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/politica/ferrograo-divisor-de-aguas-para-o-agronegocio-enfrenta-impasse-socioambiental/ Mon, 06 May 2024 00:00:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2447086 Ferrogrão teria 933 quilômetros de extensão e conectaria a região produtora de grãos do Mato Grosso, a partir de Sinop (MT), ao estado do Pará, desembocando no porto de Miritituba, em Itaituba (PA) (Foto: Freepic)Sem grandes avanços, grupo de trabalho criado para discutir o projeto foi prorrogado por 180 dias; contestada no STF, ferrovia teria 933km e conectaria região produtora de grãos do Mato Grosso ao estado do Pará

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Em meio ao esforço do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para se aproximar do agronegócio ?terreno minado para o petismo nos últimos anos e no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda conta com um apoio expressivo ? um dos projetos de infraestrutura considerados prioritários pelo setor está “emperrado?em intermináveis discussões sobre possíveis impactos ambientais ?que já passaram, inclusive, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Incluído na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (o Novo PAC), mas ainda sob a rubrica de “estudos de viabilidade econômica, social e ambiental? o projeto da Ferrogrão é apontado por amplos segmentos do agro como um “divisor de águas?que poderá resultar na mais importante rota de escoamento da produção de grãos do país. De acordo com estimativas do governo federal, o investimento previsto na ferrovia é de cerca de R$ 25 bilhões. A Ferrogrão teria 933 quilômetros de extensão e conectaria a região produtora de grãos do Mato Grosso, a partir de Sinop (MT), ao estado do Pará, desembocando no porto de Miritituba, em Itaituba (PA).

A ferrovia teria capacidade de levar grande parte da carga de soja, milho e algodão produzida no Centro-Oeste até os portos da Região Norte (proporcionando, inclusive, uma competição entre portos país afora), funcionando como uma “esteira de grãos?e substituindo o modal rodoviário ?mais caro e menos eficiente. Em 30 anos, de acordo com estimativas do setor, ela poderia movimentar mais de 40 milhões de toneladas e criar 385 mil empregos diretos e indiretos, reduzindo em até 40% o preço do frete para exportadores. O custo logístico da produção poderia diminuir em R$ 20 bilhões. 

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Idas e vindas no Judiciário

No dia 11 de abril, em decisão publicada no Diário Oficial da União, o grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes para debater a Ferrogrão foi prorrogado por mais 180 dias. O colegiado havia sido instituído em 17 de outubro de 2023 e tinha um prazo de 6 meses para apresentar suas conclusões ?a data-limite foi alcançada em 17 de abril de 2024. Até o momento, houve pouco avanço nas discussões.

O projeto da Ferrogrão começou a ser elaborado ainda durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), há mais de 10 anos, mas andou mais rápido partir dos governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022). Em 2021, no entanto, o caso chegou ao STF após uma ação apresentada pelo PSOL contra a execução das obras. Na época, o ministro Alexandre de Moraes atendeu à solicitação do partido e suspendeu os efeitos da Lei 13.452/2017 ?que teve origem a partir da Medida Provisória (MP) 758/2016.

A MP questionada pelo PSOL promoveu o alargamento da “faixa de domínio?na lateral da rodovia BR-163, que passou de 396 para 862 hectares. Trocando em miúdos, eram 466 hectares a menos para o Parque do Jamanxim, o que representa 0,054% de sua área original de mais de 862 mil hectares. No entendimento do PSOL, acompanhado por Moraes na ocasião, essa supressão de áreas em unidades de preservação não poderia ter sido determinada por uma MP; apenas por um projeto de lei.

No ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou de forma favorável à ação do PSOL e se posicionou, perante o STF, contra o projeto que abre espaço para a Ferrogrão, mesmo reconhecendo a “relevância?da ferrovia e seu potencial de “possibilitar números significativos em geração de empregos diretos na sua construção e em redução no custo do frete? No fim de maio de 2023, Moraes autorizou a retomada dos estudos de viabilidade da obra, embora a lei tenha continuado suspensa. O ministro também encaminhou o caso para a fase de mediação, na qual as partes envolvidas podem buscar uma solução consensual.

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Agro aposta em custo menor e escoamento maior

Segundo especialistas do setor ouvidos pela reportagem do InfoMoney, a preocupação com os impactos que a Ferrogrão poderia trazer ao meio ambiente é legítima, mas a inviabilização do projeto pode comprometer a produção do agronegócio na região. “O Mato Grosso é um dos estados que mais sofrem com a falta de escoamento porque não tem armazéns suficientes? aponta Fernando Augusto Paiva do Prado e Silva, advogado ambientalista no Escritório Moraes, Prado & Paes Leme Advogados e membro da Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO).

“Quando você tem um produto estocado, com dificuldade de escoamento, isso pode levar à queda do preço de mercado. Muitas vezes, as grandes tradings de grãos que atuam no país forçam o preço para baixo. E o produtor rural do Mato Grosso, que não tem como armazenar corretamente, acaba aceitando praticar esses valores impostos pelo mercado. Ou ele vende, ou ele perde? explica Prado e Silva.

Ainda segundo o advogado, “a legislação ambiental brasileira é uma das mais rígidas do mundo e sempre pede uma contrapartida em relação ao risco ou dano que o empreendimento pode gerar? “Se você vai empreender em uma área na qual haverá um desmate ou terá de alterar o curso das águas, por exemplo, sempre será exigida uma compensação ambiental, como reflorestamento, ou uma indenização para o governo investir em obras ligadas ao meio ambiente, como recuperação de mananciais ou áreas degradadas. Portanto, não há uma perda ambiental significativa, e a perda que existir será compensada por meio dessas medidas? afirma.

João Daronco, analista da Suno Research, classifica a Ferrogrão como um “divisor de águas?para o agro do país. “Hoje, o agronegócio brasileiro é muito competitivo da porteira para dentro, mas perde competitividade da porteira para fora, depois que o produtor sai da fazenda, dada a logística mais precária em relação aos players com os quais o Brasil compete no mercado internacional. A Ferrogrão deve aumentar a competitividade do agronegócio e será extremamente importante para o escoamento de grãos pelo agro-norte, sendo uma alternativa à BR-163. Com isso, também haverá uma melhora no custo de frete e no tempo para exportar esses grãos? diz.

Daronco aponta que, apesar da mobilização de ONGs, ambientalistas e grupos indígenas contra o projeto, “há um consenso cada vez maior” de que a Ferrogrão deve se tornar realidade. “Parece-me que não há muita saída a não ser fazer essa obra. Ou deixaremos de lado toda a competitividade do agronegócio brasileiro. E tudo bem: nesse caso, o país abriria mão do agronegócio em prol de uma vertente única e exclusivamente ambiental. É uma escolha? completa.

Antonio Galvan, ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), menciona a diminuição dos custos operacionais e de transporte como um dos benefícios da Ferrogrão. “O potencial econômico é o principal item a ser levado em consideração. A nossa região [Mato Grosso] produz, hoje, cerca de 40 milhões de toneladas de soja e milho, sem contar outras culturas. O frete é muito mais barato do que o do caminhão, o que diminuirá o custo do transporte. Esse alimento vai chegar mais barato à gôndola do supermercado e, consequentemente, à mesa do consumidor final. A Ferrogrão atenderá as três pontas da cadeia: o investidor, o produtor e o consumidor? afirma.

Galvan acredita que o atual governo se empenhará para levar adiante o projeto de construção da ferrovia. “Pelo que a gente ouve, inclusive do próprio ministro Carlos Fávaro [da Agricultura], o governo tem interesse de que a ferrovia se torne realidade. Na minha avaliação, o grande problema é essa pressão política de certos setores, que vêm intimidando o governo. O presidente [Lula] tem de mostrar vontade política e tomar uma decisão. É importante para o país? defende. “Acredito que a ferrovia vai acontecer. Pode até demorar um pouco, mas o governo tem demonstrado boa vontade em relação ao projeto.?/p>

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O que diz o governo

O InfoMoney procurou os três ministérios que tratam diretamente do tema Ferrogrão. Tanto a Casa Civil quanto o Ministério da Agricultura e Pecuária informaram que a pasta dos Transportes estava coordenando as atividades do grupo de trabalho sobre o tema e, portanto, era a mais indicada para responder os questionamentos.

Em nota encaminhada à reportagem, o Ministério dos Transportes afirmou que, “no que se refere à sustentabilidade e preocupação com o desmatamento, a condição é que o empreendimento e o setor do agronegócio atendam aos normativos e à legislação ambiental, inclusive às convenções internacionais?

De acordo com a pasta, “o Grupo de Trabalho cumpriu com as atividades do Plano de Ação relacionadas aos eixos de planejamento e estudos técnicos nos prazos previstos?e “o prazo adicional [de 180 dias] propiciará que a sociedade civil tenha oportunidade de participar mais efetivamente do processo de contribuições para a atualização dos estudos socioambientais”. “Após cumpridas as exigências legais e judiciais e de licenciamento ambiental, a nova etapa de trabalho será definida? concluiu o ministério.

O ministro Renan Filho (MDB) abordou o assunto em entrevista concedida ao InfoMoney no mês passado. Na ocasião, o político informou que os estudos haviam sido atualizados e encaminhados ao Supremo, mas a pasta já trabalhava com a ideia de incluir a Ferrogrão no novo plano para o desenvolvimento nacional ferroviário.

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༄༊CyvOe࿐InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/business/global/por-que-a-moeda-do-japao-esta-em-crise-embora-o-mercado-de-acoes-esteja-em-alta/ Sun, 05 May 2024 23:53:57 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2448749 Recente valorização das ações japonesas marca mudança significativa em relação às 3 décadas anteriores

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O mercado de ações do Japão esteve em ebulição ao longo dos últimos anos. O Nikkei 225, que acompanha as 225 maiores empresas em termos de capitalização de mercado na Bolsa de Valores de Tóquio, Japão, subiu 130% desde a baixa induzida pela covid em março de 2020, atingindo um recorde máximo de mais de 38.000 pontos. Este resultado supera até o impressionante crescimento de 121% do índice equivalente dos EUA, o S&P 500, no mesmo período.

A recente valorização das ações japonesas marca uma mudança significativa em relação às dificuldades enfrentadas nas três décadas anteriores. O Nikkei 225 atingiu uma alta histórica pela última vez durante uma bolha de mercado em 1989, antes de três “décadas perdidas?de baixo crescimento econômico e preços estagnados no Japão levarem a anos de baixo desempenho. Entretanto agora, no momento em que o mercado de ações do Japão está entrando em uma nova era de força, sua moeda entrou em colapso.

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Esta semana, o iene atingiu brevemente uma mínima de 34 anos em relação ao dólar norte-americano. E mesmo depois de ter subido na segunda-feira, talvez devido a uma intervenção não revelada do Banco do Japão, o dólar vale agora mais de 157 ienes japoneses, ante apenas 129 em Janeiro de 2023. Existem várias razões para o fraco desempenho do iene em relação ao dólar, mas a principal é clara: o aumento das taxas de juros nos EUA.

“O principal aprendizado das dificuldades do Japão com o iene nos últimos dois anos é que o que mais importa para o futuro da moeda são os diferenciais de taxas de juros esperados”, explicou Jonas Goltermann, vice-economista-chefe de mercado da Capital Economics, em nota.

A frase “diferenciais de taxas de juros esperados?pode parecer confusa, mas significa apenas a diferença prevista entre as taxas de juros no Japão e em outras partes do mundo, particularmente nos EUA.

Quando as taxas de juros dos EUA ou de outras potências ocidentais estão mais elevadas do que as do Japão, isso coloca pressão sobre o iene. Segundo Goltermann, duas razões principais explicam este fenômeno. Primeiro, devido às baixas taxas de juros do Japão, o iene é frequentemente utilizado no chamado “carry trade? Isso ocorre quando os investidores tomam empréstimos a uma taxa de juros baixa para investir em um ativo com retorno maior.

Por exemplo, um gestor de fundos pode pedir ienes emprestados e, depois, investir esse dinheiro em obrigações indianas que oferecem um rendimento mais elevado, embolsando a diferença. Na prática, é um pouco mais complexo do que isto, uma vez que o gestor do fundo em questão também precisaria trocar rúpias por dólares e cobrir seu risco em dólares, mas a ideia geral é essa.

Isso tudo significa dizer que quando os diferenciais de taxas de juros entre o Japão e outras grandes nações desenvolvidas estiverem elevados, os traders correrão para pedir ienes emprestados para fazer o carry trade, o que pesa na moeda. E, na sexta-feira, os analistas do Bank of America alertaram em nota que “?pouco provável que o carry trade passe a diminuir de forma significativa até que o Fed comece a cortar as taxas, algo que nossos economistas norte-americanos esperam que ocorra em Dezembro?

Os diferenciais de taxas de juros entre as potências ocidentais e o Japão também têm impacto nos investimentos e na cobertura da carteira de ativos estrangeiros de US$ 4,2 trilhões do Japão. Quando os investidores japoneses notam que as taxas de juros estão muito mais elevadas em outros países desenvolvidos, frequentemente aumentam seus investimentos nestes ativos estrangeiros, puxando o iene para baixo. Assim, o crescente diferencial entre as taxas de juros dos EUA e do Japão, em particular, tornou-se problemático para o iene nos últimos anos.

A fim de combater a inflação, o Federal Reserve norte-americano aumentou as taxas de juros de perto de zero, em Março de 2022, para o atual intervalo de 5,25% a 5,5%. Mas o Banco do Japão manteve as taxas de juros em território negativo durante oito anos consecutivos, até ao mês passado, quando as autoridades as aumentaram para insignificante 0,1%.

A inflação atingiu um pico de apenas 4,3% no Japão em Janeiro de 2023 e, para uma nação que lutou contra a deflação durante tanto tempo, isso não era realmente uma grande preocupação para o Banco do Japão, por isso as autoridades têm demorado a aumentar as taxas. O Banco do Japão também indicou na semana passada, em uma reunião de política, que manteria as taxas de juros inalteradas, apesar do considerável diferencial entre as taxas de juros dos EUA e sua moeda em declínio.

Embora as autoridades tenham dito ainda que esperam aumentar gradativamente as taxas de juros para 1%, os investidores recusaram seu tom pacífico, o que empurrou o iene para baixo. “Os mercados parecem ter reagido mais à falta de compromisso com aumentos de curto prazo do que à promessa que isso ocorreria em um futuro distante? explicaram os analistas do Bank of America, liderados por Shusuke Yama.

Esta política pacífica não teve efeitos tão ruins para o iene enquanto muitos investidores previam uma queda nas taxas de juros dos EUA este ano. Mas com a economia dos EUA comprovando sua resiliência a taxas mais elevadas e com a inflação mostrando sinais de aceleração, a maioria dos especialistas acredita que o presidente da Fed, Jerome Powell, e companhia não deverão cortar as taxas de juros em breve, o que significa um diferencial de taxas de juros ainda mais elevado entre os EUA e o Japão do que o previsto anteriormente.

Goltermann, da Capital Economics, explicou que o encerramento “muito gradativo?por parte do Banco do Japão de seu regime de taxas de juros negativas o deixa essencialmente exposto à política monetária de outras nações.


“Na ausência de uma pouco provável mudança de atitude por parte do Banco do Japão, o iene provavelmente permanecerá à mercê dos desenvolvimentos ocorridos em outros lugares, em particular nos EUA? observou. “Com a reunião de política do FOMC na quarta-feira, juntamente com os principais dados dos EUA (a pesquisa ISM e as folhas de pagamento não agrícolas), esta semana pode ser complicada para o iene.?br>
Ainda assim, Goltermann disse esperar que o iene se recupere ao longo do tempo, observando que hoje a moeda está subvalorizada, e acredita que os bancos centrais dos EUA e da Europa acabarão por reduzir as respectivas taxas de juros, diminuindo o doloroso diferencial de taxas de juros para o Japão.


“Apesar do ruído de curto prazo nos dados, acreditamos que o ciclo da política monetária nos EUA e na Europa está se tornando mais flexível? analisou. “Contanto que a previsão esteja correta?nossa previsão para o USD/JPY para o final de 2024 permanece em 145.?br>
Os analistas do Bank of America também disseram que pode ser um bom momento para “comprar a queda?do iene, argumentando que o Banco do Japão aumentará as taxas no terceiro trimestre e os EUA as reduzirão, o que diminuirá o diferencial das taxas de juros entre as duas potências, abrindo caminho para a valorização do iene.

Fortune: ©.2024 Fortune Media IP Limited/Distribuído por The New York Times Licensing Group

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༺ཌༀཉིgQFRe༃ༀད༻InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/mercados/reforma-tributaria-regulamentada-como-deve-afetar-os-diferentes-setores-da-bolsa/ Sun, 05 May 2024 23:40:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2443564 Fábrica da Ford em Louisville, EUA 30/09/2016 REUTERS/Bryan WoolstonGoverno Federal enviou proposta inicial para regulamentar IVA

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Aprovada no ano passado, a Reforma Tributária voltou ao radar com o primeiro projeto de lei para regulamentar os impostos sobre o consumo chegar ao Congresso Nacional. O sistema de tributação vai mudar para um formato de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual – serão dois impostos que vão unir, de um lado, três tributos federais e, do outro, um estadual e um municipal.

Essa divisão já havia sido definida na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou a reforma – agora, a lei complementar definiu quais grupos de produtos terão regimes de cobrança diferenciados. Alguns setores e categorias profissionais terão isenções completas, descontos ou regimes específicos de tributação.

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A reforma deve ser sentida em diversos setores da economia e, consequentemente, da Bolsa brasileira. Para alguns, os impactos devem ser positivos – é o caso, segundo o Bradesco BBI, de agricultura, alimentação, distribuição de combustíveis, infraestrutura de transportes, construção civil de baixa renda, entre outros.

Entre as empresas com impacto neutro estão o setor financeiro em geral, telecomunicações, farmacêutico, papel e celulose, e transmissão e geração de energia. Já o impacto negativo recairá sobre bebidas, educação, mineração, petróleo, aluguel de carros, shoppings, entre outros. Confira a situação de cada setor:

Setor financeiro

Não deve haver mudanças importantes para o setor financeiro, segundo o Bradesco BBI. A Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS) deverá manter a mesma proporção atual ?ou seja, a nova taxa não deverá mudar a carga tributária. Do lado positivo, haverá maior padronização e normalização de cobranças entre estados e municípios, o que poderá facilitar o cálculo dos impostos.

Já do lado operacional, a proposta é que os contribuintes informem e paguem os impostos no momento da venda, mesmo nos pagamentos parcelados – de forma semelhante a uma dedução do salário. Assim, a complexidade das operações de cobrança e liquidação realizadas pelas empresas de pagamento ou software (ERP) no momento da venda poderá aumentar neste novo cenário.

Agricultura e alimentos

Os insumos agrícolas (fertilizantes, sementes, defensivos agrícolas e outros) são elegíveis a uma redução de 60% no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e na CBS, o que é positivo para a SLC Agrícola (SLCE3), 3Tentos (TTEN3) e AgroGalaxy (AGXY3). Os produtos agrícolas frescos, incluindo a carne, também se beneficiam. A carne processada, porém, deve pagar a taxa integral do IBS/CBS.

Há uma primeira leitura positiva para JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3). M. Dias Branco (MDIA3) deverá se beneficiar da inclusão de farinhas e massas entre os produtos elegíveis ao desconto de 60% na alíquota do imposto.

Bebidas

As bebidas alcoólicas estão sujeitas a IS (Imposto Seletivo, ou “imposto sobre o pecado?, cujo a alíquota ainda não foi determinada, mas será baseada no teor alcoólico dos produtos. A tarifa não deve mudar materialmente no caso da cerveja, diz o BBI, mas aumentará para outras bebidas.

Refrigerantes, energéticos e outras bebidas açucaradas também deverão estar sujeitas ao IS. O “imposto sobre o pecado” das bebidas alcoólicas já tanto antecipado, mas a inclusão das bebidas açucaradas foi uma surpresa negativa, trazendo uma leitura negativa para Ambev (ABEV3), diz o banco.

Varejo

Não há mudanças importantes para o varejo discricionário, tendo carga fiscal teórica reduzida (de 30% a 40% para 26% a 27%) em comparação com a tributação mais elevada do setor dos serviços. Porém, há riscos potenciais: exceções e tratamentos especiais, além de eliminação do incentivo fiscal de ICMS em 2033.

Esses mesmos pontos também se aplicam aos produtos básicos de varejo, o que tende a ser marginalmente positivo para as empresas. A “cesta básica?de bens alimentares tem 15 itens com imposto zero, contra 8% em média; se o Governo optar pela lista de prioridades (bens saudáveis e acessíveis), outros 27 itens da cesta básica contarão com redução de impostos de 15,8% a 10,6%; o custo dos alimentos pode ser reduzido para a população de baixa renda.

Saúde

A Reforma Tributária é vista como mista para as empresas de saúde listadas, com impacto negativo nos lucros da Rede D’Or (RDOR3) da Hapvida (HAPV3), devido a um potencial aumento na carga tributária; e impacto neutro para os prestadores de serviços. As empresas, principalmente a Hapvida, poderiam compensar os impostos potencialmente mais altos através de aumentos de preços.

No setor farmacêutico, a previsão é de maior carga tributária para drogarias e menor para Hypera (HYPE3) e, principalmente, Viveo (VVEO3). O impacto pode ser neutro, dado o potencial repasse da mudança nos impostos para os preços dos medicamentos regulados pela CMED. Benefícios fiscais de ICMS serão mantidos por meio do Fundo Compensatório.

Educação

Para companhias do setor educacional, o impacto é visto como negativo considerando o potencial aumento na taxa de impostos (hoje muito baixos para o segmento principal de graduação) pelo BBI. No setor, a expectativa é que a Anima (ANIM3) seja mais afetada, considerando sua margem líquida mais baixa. Mesmo assim, a necessidade de aumento de preços para compensação seria mais baixa que em outros setores.

Combustíveis

O setor de distribuição de combustíveis será o mais beneficiado a partir de 2027, diz o BBI, quando começará a tributação monofásica para o etanol e o querosene de aviação. A tributação sobre os combustíveis será cobrada em forma de imposto monofásico (que ocorre apenas no montante da cadeia produtiva) e como imposto ad-rem com valor fixo em reais por litro, que já é o modelo utilizado para a gasolina, GLP e diesel. Além disso, as importações de combustíveis através da Zona Franca de Manaus não serão elegíveis para isenções fiscais.

O principal benefício é que a evasão fiscal para o etanol deverá cair drasticamente ?já que enquanto a margem bruta da gasolina é de quase R$ 150/m³, a do etanol está mais próxima de R$ 80/m³ por causa da evasão fiscal. O projeto de lei, portanto, é muito positivo, pois deverá ajudar a reduzir a informalidade e a concorrência ilegal no setor, além de ajudar a aumentar as margens da indústria a longo prazo, ajudando também os intervenientes legais a recuperar participação de mercado.

Por outro lado, a produção de petróleo está incluída nos segmentos que devem pagar o imposto seletivo ?e este imposto será de até 1%, cobrado sobre o preço do petróleo. Portanto, na prática, funciona como somar 1% ao royalty que é cobrado hoje ?no caso das empresas menores, as taxas de royalties hoje estão próximas de 10%. Como resultado, vê um impacto negativo, mas mínimo, pois incluindo um royalty adicional de 1% (a taxa final pode ser inferior a isso) nos nossos modelos de petrolíferas, o impacto não é superior a 5%).

Siderurgia, Mineração e Papel e celulose

O impacto é ligeiramente negativo relacionado com a criação do Imposto Seletivo, mas vê a eliminação do artigo 19 da proposta anterior (que estabelecia que cada estado teria discricionariedade sobre a taxa de imposto proposta) como muito positiva. Atualmente o setor está sujeito aos impostos IRPJ, CSLL e PIS/COFINS ?mas o setor siderúrgico também está sujeito ao IPI, enquanto o setor de mineração está sujeito à CFEM (até 3,5% sobre a receita bruta) e ao TFRM. Para papel e celulose, a visão é de impacto neutro.

Transportes e bens de capital

É esperada uma potencial redução dos impostos sobre o valor acrescentado nos investimentos em infraestrutura, pois a proposta deverá isentar o setor do IVA sobre o investimento. Em determinados projetos, o governo estadual pode conceder esse incentivo fiscal. Espera uma economia de investimentos de aproximadamente 7% – a Rumo (RAIL3), por exemplo, já garantiu esse benefício para os projetos de Lucas do Rio Verde e Malha Norte. O programa REPORTO para estimular investimentos no setor portuário foi incorporado na Reforma Tributária também. O aluguel de equipamentos para obras de infraestrutura é isento de impostos, mas o Governo Federal incluiu um imposto seletivo sobre as vendas de carros novos – que não gerará créditos fiscais. Esta nova alíquota ainda não foi definida e apenas os veículos totalmente elétricos terão isenção do IS. Enquanto isso, haverá um IVA presumido para contratação de caminhoneiros independentes, sendo que a JSL (JSLG3) e outras empresas de logística deverão ter crédito fiscal para contratar caminhoneiros independentes utilizados em seus contratos, awndo positivo. Por fim, aponta uma redução de 40% nos impostos para a aviação regional. Além disso, o setor aéreo, bem como outras empresas que tenham combustível como insumo, terão créditos fiscais sobre os custos de combustível.

Em bens de capital, o REINTEGRA deveria voltar com isenção total de impostos para as receitas de exportação. As exportações estão isentas de IVA e o Governo Federal terá até 270 dias para compensar ou pagar esses créditos tributários. Além disso, a indústria de defesa deveria estar isenta de IVA, o que seria positivo para a Embraer, por exemplo.

Shoppings e construção civil

A estimativa é de um impacto líquido negativo de um dígito para os shoppings, mas ainda com muitas peças móveis ?a situação atual é de, aproximadamente, 7% de imposto sobre a receita bruta. A nova proposta é 21,5% (desconto de 20% sobre o IVA de 26,5%) sobre as rendas menos reduções baseadas no valor dos bens. Do lado positivo, (i) os contratos de arrendamento determinam que o aumento do imposto seja integral e automaticamente repassado aos inquilinos na sua renda mensal, assim descontos de aluguel serão discutidos caso a caso; (ii) os shoppings poderão reduzir a base tributária em 1/360 do valor patrimonial/mês, além de outros custos específicos que também poderão reduzir o IVA; e (iii) os inquilinos sob o regime fiscal de lucro real poderão obter créditos fiscais (de 80 a 85% dos inquilinos segundo a nossa estimativa). Do lado negativo, (i) os inquilinos sob o regime fiscal do simples nacional não serão capazes de compensar impostos mais elevados, levando a custos de ocupação mais elevados e (ii) o impacto semelhante para todos os shoppings (alguns pontos base no faturamento, o que significa um impacto de um dígito no FFO). A Multiplan deverá ser um pouco menos impactada, mas, no final, acreditamos que o impacto deverá ser bastante semelhante para todos os players.

Para construtoras, a visão é ligeiramente positiva para as operações de baixa renda, mas ligeiramente negativa para os demais segmentos. Na situação atual, as empresas pagam 2% sobre a receita bruta (RET). Na nova proposta haverá uma taxa de imposto de 21,5% (desconto de 20% sobre o IVA de 26,5%) sobre a receita bruta, menos uma série de deduções, sendo que o impacto do novo imposto mudará de acordo com o preço unitário da venda. Como resultado, as unidades no segmento de média/alta renda deverão ter um aumento material no imposto sobre a receita bruta, exigindo preços mais elevados (entre 4 e 8%, em nossos cálculos) para sustentar as margens.

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꧁❀XGlYu❀꧂InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/mercados/investimento-estrangeiro/ Sun, 05 May 2024 23:37:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2450502 Juro americano em alta está no centro da saída de recursos em renda variável globalmente

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Após quatro meses, a saída de dinheiro estrangeiro da Bolsa brasileira em 2024 já supera os R$ 32 bilhões, marcando uma forte reversão em relação ao ano passado, quando houve o ingresso líquido de R$ 45 bilhões ?o que levou o Ibovespa, nos últimos dias de 2023, a registrar seu recorde de pontos, ao superar os 134 mil.

Essa saída, basicamente, é explicada por fatores externos, especialmente por conta dos rumos da política monetária dos EUA. No encerramento de 2023, as apostas de boa parte dos investidores era pelo início do corte de juros pelo Federal Reserve ainda em março. Isso não só deixou de ocorrer, como previsto, como vem sendo adiado ?agora se espera para setembro.

No front interno, porém, também há razões para essa saída de dinheiro do mercado secundário da B3. As preocupações fiscais foram elevadas com a mudança da meta para 2025 pelo governo, bem como segue a desconfiança pelo atingimento do déficit fiscal zero neste ano, sem o comprometimento do governo com o corte de despesas e dificuldades com o Congresso.

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Ademais, parte da saída do dinheiro gringo é atribuída a tentativas de intervenções do governo em companhias como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), onde a União segue com influência nas decisões. Especialmente na mineradora, que tem o maior peso individual sobre Ibovespa, o cenário de investimento se tornou mais complexo, por conta da fraca atividade econômica da China.

Se serve de alívio, esse movimento de saída de recursos das bolsas não é algo exclusivo do Brasil, sendo observado também em outros países, com características semelhantes. Isso porque, estruturalmente, o investimento global em ações sofre a competição da renda fixa americana, com o Treasury (título do governo dos EUA) pagando alto rendimento, sem risco.

Abaixo, confira o que seis especialistas consultados pelo InfoMoney traçam de perspectivas e explicações para a saída do gringo da B3 e quando pode ocorrer o retorno destes recursos à Bolsa brasileira.

O que explica a saída de fluxo estrangeiro da Bolsa?

Política Monetária dos EUA

“Acredito que a explicação para a forte saída de capital estrangeiro da bolsa brasileira é uma combinação de fatores externos e internos. Mas o primeiro ponto foi a grande mudança que houve na expectativa do mercado em relação à queda da taxa de juros nos Estados Unidos? diz Lucas Lima, analista da VG Research.

Segundo Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, as incertezas quanto à política monetária americana têm impactado significativamente nos fluxos de capitais. Lima reforça que, em contexto de instabilidade e juros elevados, “?natural que investidores optem por aplicações mais conservadoras, migrando boa parte dos recursos para os EUA, devido à maior segurança da moeda local, além da rentabilidade atrativa dos títulos da dívida norte-americana.”?/p>

Incertezas geopolíticas

Para a estrategista de ações da XP, Jennie Li, o fluxo de saída de estrangeiro das bolsas é um movimento macro global, já que em meses de alta do rendimento dos títulos do tesouro americano há saídas de recursos estrangeiros das bolsas. Entretanto, ela aponta como causa também os conflitos no Oriente Médio, envolvendo Israel e Irã. Além disso, há a guerra entre Rússia e Ucrânia, que se arrasta desde fevereiro de 2022.

“Houve uma certa acomodação das tensões geopolíticas nas últimas semanas, mas continua como um fator de preocupação, de algo que pode voltar a pressionar a inflação? diz Jennie. 

Cabe ressaltar que a alta do petróleo eleva os custos globais, de diversas cadeias. Para combater essa alta de preços, o principal remédio é a taxa de juros elevada, o que afasta o investimento em bolsa. 

“Fica evidente a percepção de que, com taxas de juros mais elevadas, a atratividade para ativos mais arriscados diminui? reforça Alexandre Reitz, chefe de renda variável do Julius Baer Brasil. “O otimismo com o Brasil, e com os mercados emergentes em geral, parece ser menor em um cenário de taxas de juros ‘higher for longer?globalmente? acrescenta Jennie.

Economia chinesa

Representando mais de 13% da composição do Ibovespa, todo solavanco da economia da China impacta na Vale e, consequentemente, na Bolsa brasileira. As dúvidas sobre o ritmo de expansão da atividade chinesa se refletem no preço do minério de ferro, que se enfraqueceu, o que afeta as receitas da Vale, com sua principal matéria-prima.

“Dúvidas com a performance da China ajudam a explicar uma parte desse fluxo (de saída estrangeiro), lembrando que no primeiro trimestre principalmente a queda da Vale respondeu por uns 50 e poucos por cento da queda do Ibovespa? diz Bruno Benassi, analista em Renda Variável da Monte Bravo.

Intervenção do governo

Ainda sobre a Vale, houve um movimento, neste início de ano, de tentativa de retirada do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, e o ingresso de um nome indicado pelo governo. Especialmente a tentativa de indicação do ex-ministro da Fazenda petista, Guido Mantega, afastou investidores.

Entretanto, a “mão do governo”, que segue influente nas decisões corporativas, por conta de sua participação acionária, mexeu também com os papéis de Eletrobras (ELET3) e Petrobras. No caso da elétrica, o governo tenta ampliar seu poder de influência nas decisões, reduzido após o processo de capitalização da companhia, em 2022, judicialmente.

Enquanto isso, na Petrobras, investidores sentem mal-estar por conta de iniciativas na linha de controle de preços dos combustíveis. No entanto, a última guinada ocorreu com a tentativa de alteração na política de dividendos extraordinários, em que o governo voltou atrás, após repercussão negativa, e brigas internas de ministros com o CEO da petroleira, Jean Paul Prates, que quase custou sua saída do cargo.

Preocupação com estabilidade fiscal

Ainda sobre o governo, a deterioração da situação fiscal também ajudou na saída de recursos estrangeiros nestes primeiros quatro meses do ano, afetando a confiança dos investidores sobre a capacidade do governo de conter o déficit das contas públicas e zerá-lo.

Conforme Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, no Brasil, a questão fiscal está sempre no radar dos investidores, mas sua preocupação se elevou com a mudança da meta fiscal para 2025. “Vamos ter ainda uma conversa sobre a meta de 2024, que também, provavelmente, deve ser mudada? afirma.

“O risco fiscal e os gastos (das contas públicas) acabam assustando em alguns momentos boa parte dos investidores, ao olharem para a relação risco versus retorno, em um país como o Brasil, em que muitas vezes não se sabe se o governo vai conseguir honrar os compromissos dado o alto nível de despesas (o que eleva as taxas e os prêmios de risco)? completa Lima, da Ouro Preto.

Segundo Reitz, do Julius Baer Brasil, apesar de contribuir para a saída de investidores estrangeiros, a questão fiscal interfere menos, neste momento, que os fatores externos ?como a situação da China e a perspectiva de juros mais elevados, por mais tempo, nos EUA.

Quando o investidor estrangeiro pode voltar ao Brasil?

Como o principal fator de saída do investidor estrangeiro vem sendo a alta taxa de juros nos EUA, a expectativa geral é de que este retorno aconteça conforme indicadores econômicos americanos mostrem maior acomodação.

Na sexta-feira, dados do payroll ?emprego americano ?vieram abaixo do esperado, o que levou a um movimento de valorização das bolsas globais. Com o payroll mais “normal?em abril, se reacenderam as esperanças de corte dos juros nos EUA em setembro.

“Quanto mais claro ficar em qual mês se dará a redução de juros nos EUA, mais o fluxo estrangeiro poderá voltar ao Brasil, de maneira mais acelerada, com investidores ativando o modo ‘risk on’? avalia Lucas Lima, da VG Research.

“Uma série de indicadores econômicos mais positivos nos Estados Unidos, indicando uma inflação mais controlada, poderia ser o gatilho para uma reversão no fluxo de capital estrangeiro para a bolsa brasileira? completa Reitz, do Julius Baer Brasil.

Por fim, Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, acrescenta que a retomada do investimento estrageiro, para cá, passa também por uma recuperação econômica mais robusta no Brasil.

“Uma estabilização do cenário político e econômico global, com melhora na percepção de risco do Brasil, e políticas monetárias e fiscais que favoreçam o investimento, poderiam atrair novamente os investidores? conclui.

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༺ཌༀtksMZༀད༻InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/minhas-financas/menos-dividas-4-recursos-de-open-finance-e-pix-vao-mudar-a-gestao-de-suas-financas/ Sun, 05 May 2024 23:31:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2442288 Consumidor poderá agendar transações, pagamentos recorrentes e pagar contas de luz e água

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Se em algum momento o consumidor sentiu falta de produtos derivados do Open Finance, ecosssistema de compartilhamento de dados, os novos recursos lançados recentemente somados ao Pix Automático podem começar a preencher essa sensação de vazio.

Em abril, foram lançadas as transferências inteligentes e o agendamento recorrente. Seguindo a agenda de inovação do Banco Central, em outubro, há a previsão de o Pix Automático começar a funcionar ?o recurso promete substituir o débito automático.

“Cada vez mais o Open Finance se aproxima do consumidor. Foram pelo menos quatro anos de construção de infraestrutura e, até então, o impacto chegou aos players e menos ao cliente. Mas, aos poucos, isso pode ir se transformando e, daqui para frente, veremos serviços e produtos mais palpáveis”, avalia Ingrid Barth, especialista no tema e fundadora do banco Linker.

Casos de uso

Cada novo recurso promete facilitar a vida do cliente. A perspectiva é que mais casos de uso poderão surgir conforme as instituições forem aderindo e criando novas ofertas ao cliente. Por ora, confira o que se espera de cada nova solução já em vigor. Veja:

Transferências inteligentes

Esse recurso é o que deve oferecer o maior potencial de monetização e futuros produtos ao consumidor, na visão de Patricia Leal, diretora de inovação do Mercado Pago. “A transferência inteligente pode ser muito poderosa para a instituição, especialmente com os dados já compartilhados do cliente em mãos”, avaliou a diretora em encontro recente com jornalistas em São Paulo. Esse escopo de dados mencionado é referente à fase 2 do Open Finance, em que o cliente compartilha informações cadastrais e transacionais.

Felipe Soria, head de estratégia de negócios regulados do Mercado Pago, acrescenta que, para as empresas, o potencial também é enorme. “Imagine uma empresa média ou grande que tem 50 contas em diferentes bancos, por exemplo. Ela poderia gerenciar o dinheiro de um lugar só conciliando as transferências inteligentes. Isso depende da adaptação de processos e sistemas internos, mas é algo que tende a ocorrer no médio prazo? afirmou Soria.

Situada na infraestrutura do Open Finance, a transferência inteligente vai permitir que o consumidor programe, de dentro do app do banco, transferências para contas de mesma titularidade e com valores fixos definidos por ele:

  • Poderá garantir que sua conta nunca fique negativa criando uma regra em que envia dinheiro toda vez que a mesma ficar zerada (isso pode prevenir uma dívida de cheque especial, por exemplo);
  • Poderá criar uma regra para reservar 30% do salário todo mês e enviar diretamente à conta da corretora para ser investida; e/ou
  • Poderá criar uma regra para depositar dinheiro de uma conta para outra com apenas um clique.

Agendamentos recorrentes

Os agendamentos recorrentes serão utilizados entre contas de titularidades diferentes, para pessoas físicas e jurídicas, com parcelas fixas e definidas pelo pagador com um limite de até 24 parcelas. Segundo os especialistas, serão utilizados, por exemplo, para:

  • Pagamentos de mesadas;
  • Pagamentos de serviços particulares como manicures, personal trainers e etc;
  • Doação de valores (como ajuda financeira de um filho aos pais); e/ou
  • Pagamento de parcelas em varejistas.

“Há uma expectativa de que o agendamento recorrente se consolide como essa ferramenta utilizada para solucionar pagamentos de serviços entre pessoas físicas

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Pix Automático

O Pix Automático irá funcionar nas duas infraestruturas de tecnologia: Pix e do Open Finance. A premissa é a mesma em ambos os casos: uma espécie de débito em conta automatizado. A diferença é que, no modelo do Open Finance, a jornada do usuário é feita com um iniciador de pagamento, empresa regulada pelo BC que inicia um pagamento ou transferência fora do ambiente do banco.

Os dois modelos de Pix Automático realmente são bem similares, o que vai diferenciar um do outro é a jornada do cliente – que será a do Pix no primeiro caso, e a do iniciador de pagamento no segundo – e também será influenciada pelo recebedor da transação.

Pix Automático: escopo Pix

No caso primeiro caso, o recurso servirá para pagamentos sucessivos de serviços recorrentes, com valores definidos pelo recebedor, que provavelmente será a empresa de telefone ou luz, e podem ser fixos ou variáveis. Mas o valor da transação deve estar dentro dos limites do Pix estabelecidos pelo usuário pagador no banco onde possui conta. Será utilizado principalmente para:

  • Pagamento de contas de água, luz, telefone, etc (as empresas que ofertam esses serviços não costumam ser participantes do Open Finance, o que deve tornar esse caso de uso mais comum nesse modelo de Pix Automático);
  • Pagamentos por assinatura, como carros;
  • Mensalidades.

Pix Automático: Open Finance

No Pix Automático com Open Finance também serão feitos pagamentos sucessivos de serviços recorrentes, e os valores são definidos pelo recebedor e podem ser fixos ou variáveis. Deve ser utilizado para:

  • Pagamentos de streamings;
  • Mensalidades de escolas, academias, etc.

Confira algumas das definições dos quatro lançamentos de 2024:

(Leo Albertino/IM)

Custo zero para Pessoa Física

O consumidor pessoa física não será cobrado pela utilização dos novos serviços, assim como já funciona no Pix e em outros recursos do Open Finance. As empresas, por outro lado, podem ter que pagar para consumir os produtos, a depender das ofertas de cada instituição financeira.

Nível de segurança mantido

Os lançamentos de recursos levantam outra questão: utilizar esses produtos será seguro? Cada vez mais o consumidor poderá optar por compartilhar informações em troca de benefícios, mas também quer garantia de que seus dados sejam preservados.

“Todas as quatro soluções têm as mesmas camadas de segurança que o Open Finance e o Pix possuem. Até agora não tivemos problema em nenhuma camada de segurança do ecossistema ou do Pix. O problema está na engenharia social”, avalia Felipe Soria, head de estratégia de negócios regulados do Mercado Pago.

Ele explica que na transferência inteligente ?por só permitir envio para contas da mesma titularidade ?a tendência é ter um nível baixo de problemas relacionados com a engenharia social. “É preciso autorizar a programação escolhida nas duas pontas”, afirma o executivo.

O agendamento recorrente é passível de cancelamento a qualquer momento depois de ter optado por ele. “Então, se uma pessoa mal-intencionada define um agendamento, a vítima poderá desfazê-lo”, acrescenta Soria. Ainda, no caso do Pix Automático, Soria entende que o usuário vai ativar a solução ao fazer pagamento para empresas que ele confia. “Tem a reputação da empresa que está ofertando a solução e a confiança do cliente, além de toda camada de segurança do Pix”, defende.

Para todos os casos, o MED (mecanismo especial de devolução) vai funcionar, segundo Soria. Esse sistema foi criado em 2021 com o objetivo de ampliar a proteção ao usuário e funciona para uma série de casos, como golpes e engenharia social.

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꧁NlGNp꧂InfoMoney //www.yumisaitoporno.online/onde-investir/voce-compraria-divida-do-seu-clube-do-coracao-debentures-fut-vem-ai-conheca/ Sun, 05 May 2024 23:30:00 +0000 //www.yumisaitoporno.online/?p=2451277 futebolTítulo de renda fixa criado para SAFs pode oferecer remuneração atrelada ao desempenho do time; primeira emissão é esperada para 2024

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Da venda do Cruzeiro por Ronaldo Fenômeno ao primeiro balanço do Atlético-MG após se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), os novos clubes-empresas do futebol brasileiro voltaram aos holofotes nos últimos dias, e mostraram alguns dos primeiros frutos da profissionalização da gestão de entidades conhecidas pela turbulência nas contas. Para 2024, o mercado aguarda mais uma novidade: a emissão da primeira debênture de futebol.

As chamadas debêntures-fut são um instrumento criado especialmente para SAFs como alternativa de captação de recursos para além da venda de jogadores, que devem ser revertidos para o desenvolvimento do negócio ou para pagar despesas e dívidas.

Trata-se de um tipo especial de debêntures previsto na Lei das SAFs, que permitem a um clube levantar capital por meio de dívida junto a investidores em geral, mas com algumas diferenças frente às debêntures tradicionais. Uma delas, destacam especialistas, é a possibilidade de o título oferecer remuneração atrelada a resultados obtidos clube dentro de campo, como a obtenção de premiação pela conquista de um campeonato.

Os papéis também devem ter vencimento mínimo de dois anos, remunerar pelo menos igual à poupança, pagar juros periódicos, e não podem ser recomprados pelo emissor nem ter o vencimento antecipado. “São requisitos ligados a uma preocupação com a previsibilidade, de que o investidor terá o retorno da sua aplicação no tempo acordado? explica Julia do Valle, advogada associada no Ambiel Advogados, nas áreas de M&A, mercado de capitais e contratos empresariais.

Para Marcelo Godke, especialista em Direito Empresarial e Societário e sócio do Godke Advogados, clubes podem também oferecer a investidores de debêntures alguns benefícios hoje ligados a programas de sócio-torcedor. “O futebol envolve paixão, mas quem contribui em programas de sócio-torcedor não é de fato sócio do clube, é apenas um torcedor que doa dinheiro. Em vez disso, os clubes poderiam poderiam utilizar uma debênture para oferecer esses benefícios colaterais [dos programas de sócio-torcedor], e o torcedor se tornar um investidor de verdade”.

O instrumento existe desde 2021, mas ainda não saiu do papel. Primeiramente, pela adesão gradual dos clubes ao modelo de SAF. Depois, por conta de um ambiente pouco propício para o mercado de crédito no País, diante do abalo trazido pelas crises da Americanas e da Light, no primeiro semestre de 2023. Em paralelo, pairavam dúvidas regulatórias que foram sanadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) somente no segundo semestre do ano passado. “Foi somente no Parecer 41, de agosto do ano passado, que a CVM deixou claro que a SAF que ainda não tem capital aberto poderá emitir debêntures-fut para investidor profissional e qualificado? explica Julia.

Quando vem a primeira debênture-fut?

Uma fonte próxima de clubes que estudam se tornar SAF conta que um dos atrativos para um time de futebol se tornar clube-empresa é justamente a possibilidade de acessar o mercado de capitais, e que o próximo passo natural desse mercado é a emissão de uma debênture-fut.

A expectativa é que as primeiras emissões ocorram ainda em 2024, voltadas a investidores qualificados (aqueles com pelo menos R$ 1 milhão investidos) e profissionais (que contam com certificação), por conta da exigência menor para os clubes na condição de emissor, em meio a dificuldades de que ainda enfrentam para construir uma governança adequada.

“Hoje um desafio grande dentro das SAFs é a criação de uma governança que proteja as operações de crédito dos riscos trazidos por uma possível transição de um presidente que tem uma disciplina financeira mais forte para um presidente que tem uma visão um pouco mais light sobre como gerir o clube do ponto de vista financeiro? explica uma fonte próxima de processos de estruturação de SAFs. Por esse motivo, as ofertas para o público em geral devem demorar mais para chegar.

Outro ponto que ainda precisa evoluir é o interesse de bancos em participar das ofertas, que em um primeiro momento tendem a exigir garantia firme, que é uma modalidade de operação de subscrição em que o intermediário garante ao emissor que irá absorver os títulos não adquiridos por investidores ?processo conhecido como encarteiramento.

“Eu vejo que a primeira emissão de debênture-fut depende mais de uma questão de mercado do que da estrutura jurídica. A gente sabe que os clubes brasileiros são bastante endividados, isso vai ter que ser levado em consideração pelo investidor? avalia Godke. “Fazer a primeira oferta é sempre mais difícil?

Conheça as debêntures-fut

  • Remuneração: taxa no mínimo igual à da poupança, que atualmente é 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR);
  • Remuneração híbrida: taxa variável atrelada às atividades ou ativos da SAF;
  • Prazo de vencimento: igual ou superior a 2 (dois) anos;
  • Proibido: recompra ou vencimento antecipado;
  • Pagamento: sempre periódico, vedada a remuneração apenas no vencimento.
  • Quem poderá investir: depende do tipo de emissão. Na privada, sem registro na CVM, apenas investidores ou profissionais; na pública, com registro na CVM, podem entrar os investidores em geral.
  • Quando haverá primeira emissão: expectativa é de oferta privada, para investidores profissionais e qualificados, até o final de 2024

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